22 fev A FLOR E O CABO DE GUERRA
AUTORIA: Bruno BCP, Carol Seixas e Fabi Fiori
ANO DE CRIAÇÃO: 2018.01.25
COLABORAÇÃO: Luli Guimarães
OBSERVAÇÃO
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Cabo de guerra: um lado sempre achará que tem mais força que o outro.
Oceano em conflito: duelo de marés que gera tormenta para o navegante.
Ciência: genialidade sem conexão, levando à guerra.
Tempestade: uma massa de ar sempre tentará se sobrepor à outra.
Visão Turva: que nos cega para história, direcionando aos mesmos erros.
Placas Tectônicas: chocam-se e apesar do terremoto, criam cordilheiras e montanhas.
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Esteticamente desequilibrada? Ou desequilibrada internamente por olhos que possuem lentes próprias? Esteticamente fora do comum. O comum que é reto, normal, com padrão definido e monótono.
De monotonia já basta a moldura da vida, pintada com cores pastéis, tal qual parede de uma sala de espera, que nunca muda, nunca cresce, nunca amadurece, apenas aguarda a mudança.
Continua no mesmo tom, na mesma parede, na mesma casa, na mesma vida, dentro da mesma pessoa, que sempre sente o mesmo medo e armazena a poeira da convicção leviana.
Inércia esta, que é devota das ideias prontas, sem questionamentos por excesso de razão. Absolutista e marmorizada. Sem nem sequer notar o risco e o desgaste que o tempo fez em sua pele. Pedra desperdiçada.
Em busca de harmonia? Ou em busca de saber como transmiti-la?
Nesse caos político, social, ambiental e pessoal, a busca pela cor única atua em primeiro plano, mas a força de fazer por onde, de ver a diferença, de querer andar pra frente, atua como o verde água que vai escurecendo, ganhando coragem, persistência, junta seu grupo e vira outros tons de integração entre o amarelo e o azul.
O equilíbrio só estará totalmente estável na plenitude, na procura da paz, com o que se passa internamente: uma dança de sentimentos e razão.
Travamos diversas batalhas externas: Guerra. Ditadura. Partido. Bomba nuclear. Dinheiro. Ganância. Egoísmo. E de tanto egoísmo global, a atitude que precisamos ter, é esquecida em alguma esquina que cruzamos por aí, tão concentradas em mudar magicamente o mundo inteiro e esquecemos de começar de dentro.
Dentro de nós mesmos. Juntamos o amarelo, com outra cor escura e temos um novo tom.
Faça o exercício. Qual cor apareceu na sua mente, misture essas cores? Com certeza cada um imagina uma nuance diferente. Tom interno. Seu. Que ninguém mais construiu, pensou. Sua paleta de cores.
E dessa construção que se julga perfeita, que quer manter sempre dois lados e um muro.
Criamos uma dimensão só nossa, que evoluí como a natureza das pétalas de uma flor, alimentada pela água de dois rios distantes.
Essa flor é única, imperfeita. Em criação constante. Uma pétala nasce, cresce e ajuda a flor a dar frutos.
E assim, o ciclo recomeça: uma nova cor virá e será novamente alimentada pela água de dois rios distantes.
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