OPA NAC 2016 – dia 21-01

OPA NAC 2016 – dia 21-01

Este é o quarto dia do Encontro Nacional. Expectativa da chegada de muita gente que está fazendo falta. Segundo Irala, é o último deste encontro, iniciando outro em seguida, tantos são os que chegam.

O grupo de Teatro/Dança vem fazendo sua oração em 4 atos e nos levando, passo a passo, a refletir sobre nossos pecados.

No segundo ato, durante o plenário da manhã, a presença de um “diabinho” entre nós nos fez dar boas risadas. Além delas, numa escuta mais atenta, colocou-nos de frente com situações do nosso dia a dia, em que não somos tão misericordiosos quanto deveríamos. Concluiu com um convite a um exame de consciência, escrevendo nossos pecados em papéis que foram guardados para a etapa seguinte.

A tarde foi marcada por muita emoção. Em comunhão com a família Araújo, rezamos juntos e testemunhamos Ângela e seus irmãos Dulce e Pedro lançarem ao mar as cinzas do Sr. Araújo, que foi abraçado pela imensidão do mar. Em seguida, ainda na praia e em continuidade à oração do Teatro/Dança, queimamos os papéis em que escrevemos nossos pecados. Juntos, numa celebração de entrega e renovação, nos sentimos abraçados por Deus em toda sua misericórdia. Em nós, a certeza desse Deus que perdoa nossos pecados, aceita-nos como somos e nos convida – a todo momento – a ser pessoas melhores. Essas celebrações foram também o início da missa, que teve continuação imediata na capela.

À noite, o grupo de Teatro/Dança fez o último ato da sua oração, suscitando a mesma emoção dos outros atos. A oração terminou em Guetos – “Já fui tão mal…”. Levou—nos à experiência do perdão que se inicia no exame de consciência e culmina com o “abraço misericordioso do Pai”.

A integração das artes é algo que sempre chama a atenção, porque nos envolve de corpo e alma. A fotografia com os slides dos 10 mandamentos, a música que navegou do mantra “Pai, misericordioso Pai” ao Ato de Contrição e Guetos, a dança e o teatro juntos, as artes plásticas, essa “unidade” só poderia resultar no que vivemos: uma linda oração. Na ressonância foi observado que essa oração já está pronta para a nossa missão de catequese, já assumida concretamente pelo OPA SSA junto à Arquidiocese.

A música do Ato de Contrição na visão infantil fez “sucesso” com as crianças (e com os adultos), reforçando nosso compromisso com a catequese. Depois da projeção de um vídeo de Taizé, trazido por Oscar, Irala falou sobre o que diferencia o OPA: não temos lugar, temos a liberdade de estar em qualquer lugar e viver a oração em arte. Assim, devemos ser e viver o OPA onde estivermos, no nosso dia-a-dia, no trabalho, como os apóstolos pra os quais Jesus disse: “Ide e fareis novos discípulos”.

Em seguida, assistimos ao vídeo surpresa de homenagem aos 40 anos do OPA gravado pelas pessoas do OPA SP que não puderam vir a Salvador.

O OPA deixa marcas na vida da gente e nos impulsiona a deixar marcas na vida das pessoas. Beá, Robertinho e Dina falaram da importância do OPA em suas vidas, do exercício de viver o OPA no trabalho, na família. Lembraram daqueles momentos que se tornaram “memórias para sempre” e falaram do desejo que nos move: continuar cultivando nosso laços, vivendo – e vendo nossos filhos e netos viverem – a experiência de ser OPA.

37º OPA NACIONAL

HOMENAGEM GRUPO OPA SÃO PAULO
AOS 40 ANOS DO OPA

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