OPA NAC 2016 – dia 23-01

OPA NAC 2016 – dia 23-01

37º OPA NACIONAL

 Dia intenso, muita oração bonita!

Quem já fez um Encontro Nacional sabe como o ritmo de trabalho é intenso e a dificuldade que é criar, participar das orações partilhadas e relatar. Por isso, só agora segue o relatório do sábado. Tarda mas não falha. Sábado foi dia de Assembleia da AOPA, mas a criação não parou e as orações continuaram cada vez mais tocantes.

O dia amanheceu regado de muita emoção. Renata falou sobre a apresentação de uma música que acreditava não estar diretamente ligada ao tema “Misericordiosos como o Pai”, mas relacionava-se com uma experiência de misericórdia. Assim, falou sobre o pequeno Miguel, um menino Down que conheceu em outubro e pelo qual se encantou, o que motivou a música MIGUEL composta para ele em parceria com Rodrigo Moraes, que a cantou. A partir do relato emocionado de Nanda Lucas (sobre a experiência com crianças Down) e de algumas pessoas que falaram sobre a visita ao Lar Pérolas de Cristo no Auto de Natal, a emoção foi geral. Depois disso, a música DANÇA DO PERDÃO, também de Renata e Rodrigo, foi lindamente cantada por Lisane e Thais e dançada espontaneamente por Marilu, Nanda Lucas e Laura. No final, as três chamaram as pessoas para a dança e o plenário todo dançou o perdão.

As crianças do OPINHA mostraram-nos o quanto estavam no clima da misericórdia. Com Lucas, cantaram Justo e Bom das crianças e com Clara e Ana Borges, uniram suas vozes ao violoncelo e ao violino, fazendo-nos sentir entre os anjos! Aliás, vale ressaltar mais uma vez o quanto a presença do violoncelo e do violino trouxeram um algo mais para nosso encontro.

Num mesmo vídeo, Leo, Nau e nossos fotógrafos juntaram GENTE GRANDE (com imagens de nossos jovens adultos quando ainda crianças) com RECEITA DO CÉU (com imagens de nossas crianças de hoje), ressaltando o crescimento de todos dentro do OPA. A garotada (não só ela) não só adorou o que viu, como quis ver de novo… Criança é assim! Sua ressonância é imediata e potente.

Quem pensou que o sábado seria um dia mais tranquilo, enganou-se totalmente! Tico apresentou a música feita no Regional, falando-nos da alteração que fez em função de um toque dado por Irala e Luisinho. Irala reforçou a humildade demonstrada, acatando uma sugestão e tornando a música ainda mais linda.

O grupo teatro/dança/música/fotografia apresentou uma oração linda, falando sobre o lado feminino da misericórdia. Inspiradas por um texto de Beá, as meninas trouxeram Maria como exemplo da experiência de misericórdia na vida cotidiana. Lembraram-nos do quanto – através da maternidade – as obras da misericórdia acontecem, silenciosamente, no dia a dia.

O trabalho foi a marca da oração do grupo de música. O grupo trabalhou arduamente durante todos os dias do encontro e apresentou o resultado na noite desse sábado, com a música TUDO MUDOU. Execução instrumental perfeita, cantores deixando qualquer coral estupefato! Para completar a obra-prima, Dina e sua filha Maria dançaram juntas, dando movimento à música. A coreografia se deu com um pano que ora as integrava “num só corpo”, ora as multiplicava, com a ajuda do efeito da projeção. Nenhuma palavra capaz de transcrever o que foi visto e vivido. É melhor que assistam o vídeo e se emocionem conosco.

Se as meninas dos grupos de teatro e dança nos tocaram tanto com sua oração sobre a misericórdia de Maria, os meninos não esperaram para “dar sua resposta”. Na área externa do CTL, iluminados apenas pelos faróis de dois carros em contra-luz e usando longas saias, fizeram uma maravilhosa expressão sobre a música QUE, a qual deixou a todos de boca aberta e sem conseguir dizer mais que duas palavras. Irala resumiu: “mudança dos tempos”.

Impossível enumerar tudo o que aconteceu. Impossível transcrever o que sentimos e vivemos. Algo que vale comentar para encerrar esse relatório foi que ainda pela manhã, antes da Assembleia, Pams mostrou sua primeira poesia, apresentada em forma de jogral pelos jovens. A poesia falava do desejo e foi composta a partir de frases ouvidas em uma daquelas conversas entre os jovens que entram pela madrugada. Entre os diversos desejos, falava do desejo de ter Nacional todo ano. Irala, então, aproveitou para desvendar um segredo guardado a sete chaves: o fim do Nacional foi “jogada de marketing”. Nacional 2017: Brasília! Comentou que a expressão dos jovens foi o que ele traduziu em MINHA RESISTÊNCIA. Transbordando alegria por todos os poros, crianças e adolescentes cantaram e dançaram MINHA RESISTÊNCIA celebrando a “ressurreição” do Nacional.

Está acabando. Foi-se o tradicional sábado do OPA. Mas não ficou por aí, muito ainda está sendo criado e o domingo também “bombou”. Aguardem.

Dança Mágica

Que

Tudo mudou

40 anos (apresentação 1)

TUDO MUDOU
(Marcelo Richtmann, Lucca Achterberg, Rosely Araujo,
Neila Damasceno, Geraldo Mainart, Ana Borges,
Clara Borges, Malu Pierre, Dedé Cintra e Isabel Cartaxo
Colab: frei Demerval Reis)

EU VI PELAS RUAS UM MUNDO NA DOR
SENTI A VIDA PASSANDO, SE PARALISANDO
ALI, ONDE O TEMPO SE FAZ ESCONDER
DORMI O SONO PROFUNDO DE UM SER VAGABUNDO

NÃO VI NESTAS VEIAS FLUIR O AMOR
JUSTO AQUI, ONDE TUDO COMEÇA E NINGUÉM SE CONFESSA
CAI NA ARMADILHA DE TUDO QUERER
E, ASSIM, PERDI A ESPERANÇA, ROMPI A ALIANÇA

SÓ, NO MEU SER, NÃO PUDE VER
TANTOS ANDARES PERDIDOS
TANTOS OLHARES AFLITOS                                (BIS)
COMO O MEU
MAS AO IRMANAR OS SENTIDOS
AO SUPERAR VELHOS MITOS, TUDO MUDOU!

ENCONTREI O AMOR DE DEUS QUANDO VI EM OUTRO OHAR
A LAGRIMA QUE DO MEU BREU SEM QUERER LHE FIZ BROTAR
AO ENXERGAR O QUE SOU E MELHORAR
AO ACEITAR A MINHA DOR,
AO PARTILHAR O SEU AMOR O SEU AMOR,
TUDO MUDOU

APRENDI QUE A VIDA ENFIM É MUITO MAIS QUE CAMINHAR
É ESCUTAR O QUE HÁ EM MIM E DEIXAR VOCE FALAR
É TER UMA INFINITA VONTADE DE ACERTAR
DESPIR A ALMA E PERDOAR, AO ENCONTRAR A SUA PAZ,
TUDO MUDOU.

SÓ, NO MEU SER, NÃO PUDE VER
TANTOS ANDARES PERDIDOS
TANTOS OLHARES AFLITOS                                (BIS)
COMO O MEU
MAS AO IRMANAR OS SENTIDOS
AO SUPERAR VELHOS MITOS, TUDO MUDOU!

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