DIA DE TODOS OS SANTOS

DIA DE TODOS OS SANTOS

TODOS OS SANTOS E FINADOS

– 2 de novembro, neste dia a Igreja não celebra a santidade de um cristão que se encontra no Céu, mas sim, de todos. Isto, para mostrar concretamente, a vocação universal de todos para a felicidade eterna “Todos os fiéis cristãos, de qualquer estado ou ordem, são chamados à plenitude da vida cristã e à perfeição da caridade. Todos são chamados à santidade: ‘Deveis ser perfeitos como o vosso Pai celeste é perfeito’ “(Mt 5,48) (CIC 2013).

Esse dia e também o de Finados, é um convite a esperança.
Disse o Papa Francisco em sua homilia do em 1 de novembro de 2013:

“O Apóstolo João dizia aos seus discípulos: «Considerai com que amor nos amou o Pai, para que sejamos chamados filhos de Deus. E nós, efectivamente, somo-lo. Por isso, o mundo não nos conhece… Nós somos filhos de Deus, mas ainda não se manifestou o que havemos de ser. Sabemos que, quando isto se manifestar, seremos semelhantes a Deus, porque o veremos como Ele é» (1 Jo 3, 1-2). Ver Deus, sermos semelhantes a Deus: esta é a nossa esperança. E hoje, precisamente no dia dos Santos e antes do dos Finados, é necessário ponderar um pouco sobre a esperança: na esperança que nos acompanha durante a vida. Os primeiros cristãos representavam a esperança como uma âncora, como se a vida fosse a âncora lançada à margem do Céu e todos nós caminhássemos rumo àquela margem, agarrados à corda da âncora. Esta é uma bonita imagem da esperança: ter o coração ancorado onde estão os nossos antepassados, onde se encontram os Santos, onde está Jesus, onde está Deus. Esta é a esperança que não desilude; hoje e amanhã são dias de esperança.

A esperança é um pouco como o fermento, que faz dilatar a alma; existem momentos difíceis na vida, mas com a esperança a alma vai em frente e contempla aquilo que nos espera. Hoje é um dia de esperança. Os nossos irmãos e irmãs encontram-se na presença de Deus e também nós estaremos ali, por pura graça do Senhor, se percorrermos o caminho de Jesus. O Apóstolo João conclui: «Todo aquele que n’Ele tem esta esperança torna-se puro, como Ele é puro» (v. 3). Também a esperança nos purifica e alivia; esta purificação na esperança em Jesus Cristo leva-nos a caminhar depressa, com prontidão. Nesta antecipação do crepúsculo hodierno, cada um de nós pode pensar no ocaso da sua própria vida: «Como será o meu ocaso?». Todos nós teremos um declínio, todos! Encaro-o com esperança? Com aquela alegria de ser acolhido pelo Senhor? Trata-se de um pensamento cristão que nos incute paz. Hoje é um dia de alegria, mas de um júbilo calmo, tranquilo, da alegria da paz. Pensemos no crepúsculo de numerosos irmãos e irmãs que nos precederam, meditemos sobre o nosso ocaso, quando ele chegar. Ponderemos no nosso coração, e interroguemo-nos: «Onde está ancorado o meu coração?». Se não estiver bem ancorado, ancoremo-lo ali, naquela margem, conscientes de que a esperança nunca decepciona, porque o Senhor Jesus nunca desilude.”

Portanto, neste dia, a Mãe Igreja faz um apelo a todos nós, seus filhos: ““Todos os fiéis cristãos, de qualquer estado ou ordem, são chamados à plenitude da vida cristã e à perfeição da caridade. Todos são chamados à santidade: ‘Deveis ser perfeitos como o vosso Pai celeste é perfeito’ “(Mt 5,48) (Catecismo da Igreja Católica 2013).

COLETÂNEA DIA DE TODOS OS SANTOS

Cantar a esperança aos falecidos: VALENTE

Teto da Igreja de Santo Inácio, em Roma

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